Situado na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristovão, o Museu de História Natural é também conhecido por Museu da Quinta.
Possui um grande acervo histórico e científico, contando entre suas principais atrações fósseis e esqueletos de dinossauros, múmias egípcias, meteoritos e muitos objetos usados por civilizações primitivas.
INCÊNDIO | Atenção!
Na noite de 2 de Setembro de 2018, um domingo a notícia museu "pega fogo" foi anúnciada. Infelizmente um incêncio de grandes proporções destrui praticamente todo o museu e o acervo. Nada mais triste saber que um acervo histórico e científico acumulado ao longo de anos foi destruído. O museu deveria ter no mínimo uma brigada de incêndio local. Mais um triste e vergonhoso fato para a cultura e a ciência no Brasil.
Mas você pode fazer uma visita virtual vendo o vídeo sobre o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista mais abaixo.
O Museu Nacional fica dentro do parque da Quinta da Boa Vista, e para chegar ao local pode-se usar o metrô e descer na estação São Cristóvão e atravessar uma avenida. Um dos portões de entrada da Quinta fica logo ao lado da estação. Após uma curta caminhada por entre os jardins, chega-se ao antigo Palácio Imperial que hoje sedia o museu.
Embora para visitar o parque não seja cobrada nenhuma taxa, para visitar o museu é cobrado um ingresso de valor acessível à qualquer pessoa.
Horário de funcionamento | Expediente: | Telefone: (21) 3938-6900
Preço: Inteira R$6, meia entranda R$3. Entrada grátis para crianças até 5 anos, funcionários e alunos da UFRJ e idosos acima de 60 anos. Podem ser concedidos descontos para famílias. | Site: ----
Tanto para adultos como para crianças, o acervo ou material exposto no museu é muito interessante, e um passeio ao local pode se tornar uma aula sobre os inúmeros ramos da história da natureza.
Mais do que uma atração exótica para olhos curiosos, é um precioso acervo de estudo científico e do conhecimento humano, e o prédio carrega também uma interessante e longa estória por trás de sí, sendo que já foi a antiga morada dos Reis, quando então era chamado Paço Imperial de São Cristóvão.
Veja o vídeo acima para fazer uma visita virtual ao Museu para ver como era antes do incêndio, com principais destaques do acervo destruído e principais exposições. Abaixo nesta página, descrição do acervo.
O Museu abriga uma acervo histórico e científico de história natural, contendo fósseis de várias partes do mundo, esqueletos de enormes dinossauras, indumentárias de indios de várias partes do mundo, múmias e esquifes Egípicios, equipamentos e armas de civilizações primitivas e vários objetos e referências a indígenas brasileiros.
O acervo é grande e visitamos o Museu em Abril de 2008 e Maio de 2009. Este vem sendo reformado e renovado.
O enfoque da atenção de cada visitante depende da área de interesse. Exatamente na entrada, existe um enorme meteorito, encontrada no século XVIII pesando mais de 5 toneladas. Ao caminhar pelo museu nos deparamos com uma sala especialmente dedicada à ciêntista Berta Lutz que também foi pioneira na luta pelos direitos das mulheres. Já em outra sala existe em exposição um gravador primitivo, fabricado pela companhia de Thomas Edson e utilizado por Roquete Pinto, que fez várias gravações de cantos e cerimônias indígenas.
O museu também conta com um enorme acervo de animais empalhados tanto da fauna brasileira como de outros paises, incluse enormes animais, como tigre e elefante. Certamente estes animais, e todos os objetos e itens são ou foram objeto de estudo de pesquisadores. E continuam a ser um acervo de pesquisa científica.
Mas para quem quizer ver alguns animais vivos, ao lado deste museu, existe o Zoológico do Rio de Janeiro, com entrada muito próxima e dentro do próprio parque da Quinta da Boa Vista.
Uma das mais interessantes atrações do museu são os enormes esqueletos de dinossauros que realmente impressionam. Eles são mostrados sobre plataformas que simulam o solo e arredores do local onde viviam em tempos pré-históricos.
Algumas ilustrações reconstituem a aparência em pintura, dando uma idéia de como eram estes imensos animais se ainda estivessem vivos.
Na primeira foto do lado direito, fossil de enorme dinossauro exposto no Museu Nacional de História Natural.
Existem vários outros expostos, tanto de animais terrestres como de aves pré-históricas. Existe também um enorme esqueleto de baleia.
Na segunda foto do lado direito o esqueleto fossil de ave dinossauro e ao fundo a pintura simulando sua aparência.
Em outras exibições, assim como nesta, a intenção é dar uma idéia do ambiente natural onde viveram estes seres pré-históricos.
Em várias alas do museu estão expostos indumentárias e objetos das mais diferentes civilizações e nações, povos e culturas, algumas que ainda e existem e outras que não existem mais. A foto abaixo vista do lado esquerdo mostra uma exposição onde são vistos no centro da sala várias máscaras, mantas e demais indumentárias de povos Indígenas, e nas paredes objetos de uso dos indígenas, como remos, pás, arcos e flexas.
Na foto ao lado, um gravador de cilindros, marca Thomas Edson utilizado por Roquete Pinto para registrar cantigos Indígenas.
Este é um objeto que chama a atenção, pois é um dos primeiros e primitivos gravadores de som e vozes que foram fabricados, pela empresa de Thomas Edson, o inventor da lâmpada eletríca. O gravador foi uma de suas inúmeras invenções.
Este gravador pertenceu à Roquete Pinto, um médico, escritos e antropólogo, que o utilizou para registrar canticos indígenas no início do século 20. O gravador usava cilindros para registrar sons, e os cilindros com as gravações feitas pelo antropólogo também estão expostos no local. Na época em que a foto foi tirada, a audição dos sons gravados não estava disponível através da reprodução por outros meios. Seria algo muito interessante se pudessem ser ouvidos.
Situado na Quinta da Boa Vista, bairro de São Cristovão, este Pálácio em estilo Neoclássico, foi a antiga morada de Dom João VI, e depois de Dom Pedro I e Dom Pedro II, quando então era chamado Paço Imperial de São Cristóvão. Dom João VI quando veio de Portugal para o Brasil em 1808, se estabeleceu primeiramente no Paço Imperial da Praça XV onde anteriormente moravam os Vice-Reis ou Governadores do Brasil Colonial.
Museu Nacional de História Natural da Quinta da Boa Vista, antigo palácio de morada da família Real Brasileira até D.Pedro II.
Posteriormente um rico comerciante portugues "doou" para o Rei um casarão-palacete erguido por ele em 1803 sobre uma colina que devido à sua localização dava um bela vista para a Baia de Guanabara, daí o nome Quinta da Boa Vista. D. João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II habitaram o local. Mas o Palácio somente tomou a forma atual em estilo Neoclássico após reformas e acréscimos que se suscederam inclusive com acrescimo de um terceiro andar.
Foram muitas interferências sob o encargo de vários arquitetos ao longo do tempo. Para ler mais, ver fotos e pinturas sobre o Paço Imperial de São Cristovão e suas transformações ao logo do tempo, click sobre o link..
Além deste Palácio, existe também o anitgo palácio de verão da familia Real situado em Petrópolis, região montanhosa do Estado do Rio de Janeiro, também museu e aberto à visitação.
Diferentemente do Palácio de Petrópolis que é um Museu Imperial, o Palácio da Quinta da Boa Vista abriga o Museu Nacional de História Natural, possuindo um acervo não somente sobre o Brasil, como também do mundo todo.
Em termos de Arquitetura, ambos diferem em que, o Palácio de Petrópolis é bem mais conservado em termos de arquitetura interna e externa. O Palácio de Petrópolis tem uma aparência bem mais acolhedora e é mais bem acabado. Já o Palácio da Quinta da Boa Vista é mais imponente, porem mais "frio".
Pelo menos até o ponto onde se pode visitar, não existe referências à mobiliário do Império nem a à antiga morada. Após a Proclamação da República, o mobiliário foi retirado.
É também chamado de Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e também conhecido como Museu da Quinta da Boa Vista.
Originalmente o Museu Nacional foi criado por D. João VI no ano de 1818, 10 anos após sua chegada ao Brasil. Na época era chamado Museu Real.
Entretanto, o primeiro museu brasileiro de história natural foi fundado pelo Vice-Rei Dom Luis de Vasconcelos antes da chegada de D.João VI. Este museu era conhecido como "Casa dos Passáros" por ter aves empalhadas, aves estas que foram transferidas para o então Museu Real.
A primeira sede do Museu Real localizava-se no Campo de Santana, no centro do Rio de Janeiro. Somente após a proclamação da República, o Museu mudou suas instalações para o palácio da Quinta da Boa Vista. O prédio onde ficava o antigo Museu Real (hoje Museu Nacional) foi posteriormente ocupado pelo Arquivo Nacional.
Algumas pessoas, à primeira vista, podem imaginar que um museu de história natural é apenas um local de entretenimento ou uma espécie de local para abrigar um amontoado de coisas antigas e curiosias para atrair visitantes em busca de entretenimento. Mas a função de um museu vai muito além de uma mera análise superficial.
A criação do Museu Real se voltava para estimular o conhecimento cientifíco no Brasil. E continua a ser também uma instituição de pesquesa, com vários laboratórios e cursos de pós graduação. As peças em exposição no Museu foram objetos de pesquisa e estudadas por diversos departamentos como Geologia, Antopologia, Paleontologia, Botância e Zoologia. O Museu foi incorporado à antiga Universidade do Brasil em 1946, que atualmente é chamada UFRJ.
Instalados também na Quinta da Boavista está Biblioteca do Museu Nacional em prédio separado e também uma área do Departamento de Botânica chamada Horto Botânico do Museu Nacional que contém árvores centenárias, inúmeras espécies vegetais catalogadas e canteiros ecológicos. Dentro da área do Horto estão também instalados laboratórios de botânica e zoologia, pequenas construções de valor histórico e o prédio que abriga a Biblioteca do Museu Nacional. Entretanto, está área parece não estar aberta à visitação regular, pelo menos no fim de semana que visitamos em 2009. Talvez existam dias específicos ou agendamento para visitação.
Referências
Mais informações
Voce pode encontrar mais informações no endereço do site oficial do museu em http://www.museunacional.ufrj.br/