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Floresta da Tijuca - Informações, Exposições e Livros

Ao visitar a Floresta da Tijuca, o Centro de Visitantes é uma parada importante e interessante para quem visita o parque pela primeira vez. No local estão disponíveis folhetos com mapas de roteiros e trilhas, biblioteca, exposições sobre a fauna, flora, e sobre a história do parque e seu replantio. O local é também procurado por pesquisadores e estudantes de áreas correlatas.

O Que é o Centro do Visitante

O Centro do Visitante, localizado dentro do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, está instalado em uma construção recente, onde são encontradas inúmeras informações sobre o local, além de serviços de utilidade.

Entre os serviços disponíveis estão telefones, sanitários e bebedouros.

No centro do visitante também existem exposições permanentes, uma biblioteca para pesquisa chamada Alceo Magnanini, uma sala multifuncional para exibição de vídeo e uso como auditório.

O local tem também a função de Núcleo de Educação Ambiental e Coordenação de Cultura.

Abaixo vemos um desesnho do centro do visitante e também uns painéis explicativos e objetos encontrados em sítios históricos.

Abaixo a foto de um desenho em perspectiva do centro do visitante, que fazia parte de uma placa informativa sobre o local. O centro do visitante aparenta ser uma das mais recentes construções no interior do parque, e externamente apresenta um estilo moderno com alusões à arquitetura do período colonial.

Na foto abaixo do lado direito, uma foto de utensílios encontrados em sítios arqueológicos na Floresta da Tijuca, onde outrora, existiam fazendas. Estes objetos estão expostos na exposição permanente do centro do visitante.

Centro do Visitante na Floresta da TijucaUtensílios encontrados em sítios arqueológicos na Floresta da Tijuca

Abaixo uma descrição por tópicos, sobre o que ver e o que é está disponível no local.

Atendimento ao Visitante

A principal função do centro do visitante da Floresta da Tijuca, é certamente atender os visitantes da maneira mais prestativa possivel e fornecer-lhes as informações pedidas e disponíveis.

Em um balcão, visto logo quando se entra em suas dependências internas, existe um local onde ficam folhetos informativos disponíveis, ou seja, folhetaria com mapas ilustrativos das principais trilhas e vias pavimentadas. No local são também fornecidas orientações e informações ao publico em geral.

Escravo trabalhador do replantio da Floresta da Tijuca

Ao chegar ao Centro do Visitante, uma estátua homenageia um escravo trabalhador que participou do replantio da Floresta da Tijuca, deixando este legado aos dias de hoje.

Exposição Permanente | Uma Floresta na Metrópole

Uma vez que se passe pela entrada, onde existe um balcão ou mesa de informações, a etapa seguinte do visitante, e ver a exposição que se encontra em uma das partes interiores do centro do visitante.

A exposição, cujo nome é, Uma Floresta na Metrópole, é de carater permanente e interativa, ou seja, o usuário pode tomar interagir com algumas instalações da mostra. A exposição é também de caráter interpretativo, e mostra o Parque Nacional da Tijuca desde suas origens, transformações pelas quais passou ao longo de sua história até transformar-se em Parque Nacional e Patrimônio Natural e Cultural.

Através de inúmeros paineis, objetos em exposição, maquetes e dioramas, o parque é mostrado explicando sobre seus setores e seus atrativos, sendo a exposição voltada para o público em geral. São explicados os problemas ambientais existentes, trabalhados cientíticos e pesquisas desenvolvidas no local, assim como os esforços de conservação e educação ambiental.

A exposição intencionas enfatizar a importância da utilização correta das áreas do parque florestal e de seus inúmeros recursos naturais, e divíde-se em 3 partes ou foco em 3 fases da floresta, sendo elas a "Mata Original", "A Intervenção Humana" e finalmente a fase atual como "Parque Nacional da Floresta da Tijuca"

A exposição é também um banco de dados que armazena e fornece aos curiosos visitantes, conhecimentos variados e gerais, que dependendo do interesse de cada um, podem ser aprimorados e aprofundados em quiosque multimídia e na biblioteca local.

A mostra foi preparada visando dar ao visitante diversidade no tocante à exibição das informações e seus conteúdos, e também gerar interatividade. Por fim, intenciona e atinge seu objetivo, oferecendo um serviço educativo e cultural, criando uma interface de informações e comunicação entre o meio ambiente e a sociedade.

Os painéis que se entendem ao longo de um local amplo, com iluminação serena e moderada induzindo à reflexão sobre o assunto, conta com textos e inúmeras fotografias, além de 23 recursos expositivos.

Painéis, Fotos e Dioramas

Abaixo, uma pintura de Félix Emile Taunay, mostra o desmatamento da Floresta da Tijuca na primeira metade do Século 19. Do lado esquerdo, o diorama ou maquete educacional, mostra a exploração da floresta pelo homem no século 19, onde são vistos caçadores apreendendo e caçando animais silvestres.

Desmatamento da Floresta da Tijuca na primeira metade do Século 19Caçadores na Floresta da Tijuca no século 19

A grande degradação da floresta ocorreu em função das necessidades da civilização emergente no Rio de Janeiro. Após a fundação da cidade do Rio de Janeiro, foram distribuidas sesmarias (enormas glegas de terra), e no início desta ocupação pelos Portugueses, o Maciço da Tijuca foi muito explorado pelos carvoeiros, e muitos fornos de barro e lenha foram instalados no local, para alimentar os engenhos e fazendas, da então emergente civilização.

Enquanto a cidade crescia, a madeira era necessária para a construção civil e militar. A floresta da tijuca, mais especificamente o chamado Maciço da Tijuca com suas densas matas eram o melhor lugar para extrair e obter madeira e seus derivados, e isto levou à continua derrubada da floresta.
Muito da madeira de lei foi exportada enriquecendo os Portugueses, como o Jacarandá, Pau-Brasil, Peroba, Vinhático, Pau-Ferro, Imbuia e Cedro.

A indústria da madeira era próspera e se expandiu na emergente cidade do Rio de Janeiro, e a exploração para obtenção de madeiras nobres, lenha e carvão foi que levou ao extermínio da floresta até a primeira metade do século 19, juntamente com um grande número de animais silvestres.

Biblioteca e Acervo Sobre Conservação Ambiental e História da Floresta

A biblioteca Alceo Magnanini, existente no local é um rico celeiro de informações sobre o meio ambiente, preservação ambiental, e mais especificamente sobre a Floresta da Tijuca.

Com relação ao meio ambiente, a biblioteca abriga inúmeras colecões de livros de Gestão e Legislação Ambiental, Educação Ambiental, Fauna, Flora e Ecoturismo.

O acervo principal da biblioteca é constituído por obras referentes à Unidades de Conservação, mais especificamente sobre o próprio Parque Nacional da Tijuca, e também livros históricos sobre o Rio de Janeiro que se inter-relacionam com à historia do Parque.

Inúmeros trabalhos acadêmicos, teses científicas e monografias, assim como projetos e trabalhos técnicos sobre o Parque Nacional da Tijuca estão armazenados no local. Fazem parte também do acervo, dentro desta linha de pesquisa e estudos, mapas, fotografias, arquivo histórico e vídeos ambientais, .

Auditório e Sala de Vídeos

O centro do visitante possui também uma sala multifuncional ou multiuso, que se destina à reuniões, workshops e seminários que podem ser confortavelmente organizados no local.
O auditório tem capacidade para 50 pessoas, possuindo cadeiras removíveis, o que em termos de arquitetura interior proporciona total flexibilidade dos espaços. Esta sala do auditório, é equipada para receber e atender atividades e eventos de cunho científico e de caracter educativo e cultural. O ambiente é também destinado à exibição de vídeos sobre assuntos ambientais, que pertencem ao acervo da videoteca do Parque.
ambiental, que pertencem à videoteca do Parque.
Segundo informação colhida no local, quando eu que escrevo este artigo visitei o local em 2011, o uso do do salão multiuso deve ser agendado previamente com a administração do Centro de Visitantes.


Referências

Relato descritivo e fotográfico de visita ao local feita pelo autor do website ao local.

Informações colhidas no Centro de Visitantes.